Japão pede libertação de cidadão condenado na China por espionagem

Novo caso prejudica as relações entre os países vizinhos

Por AFP

O Japão pediu, nesta segunda-feira (13), a libertação de um dos seus cidadãos, que foi condenado na China a 12 anos de prisão, por espionagem. O novo caso prejudica as relações entre os dois países vizinhos
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"Estamos cientes de que, no dia 3 de novembro, foi confirmado, após apelação, um veredito de 12 anos de prisão para um cidadão japonês de 50 anos, detido (na China) desde julho de 2019", declarou o porta-voz do governo japonês, Hirozaku Matsuno, em coletiva de imprensa
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"No que diz respeito à detenção de cidadãos japoneses na China, trabalhamos (com as autoridades locais) para conseguir o seu rápido retorno ao nosso país e garantir a transparência do sistema judicial (chinês) a diferentes níveis e com diferentes meios", acrescentou
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Quando questionado sobre o caso, o Ministério das Relações Exteriores da China recusou-se a fornecer mais detalhes
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"O que posso dizer é que a China é um país governado pelo Estado de direito, que trata dos casos relevantes de acordo com a lei e protege os direitos e interesses legítimos das partes envolvidas", disse a porta-voz Mao Ning em coletiva de imprensa regular nesta segunda-feira
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Pelo menos 17 japoneses foram detidos na China desde que Pequim reforçou a sua legislação anti-espionagem em 2015, segundo o Ministério das Relações Exteriores japonês
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No mês passado, a embaixada japonesa em Pequim confirmou a detenção oficial na China de outro cidadão japonês, um diretor do grupo farmacêutico japonês Astellas, detido desde março por suspeita de espionagem
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Os líderes de ambos os países, o presidente chinês Xi Jinping e o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida, deverão participar no Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) em San Francisco, Estados Unidos, e realizarão uma reunião bilateral
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Se o encontro acontecer, poderá estar na agenda do primeiro-ministro Kishida discutir a questão dos detidos japoneses na China, segundo a agência de notícias 'Jiji', que citou fontes do governo japonês
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