França pede investigação aprofundada sobre morte de jornalista no Líbano
Tragédia aconteceu no dia 13 de outubro, no sul do país
Por AFP
A França pediu, nesta terça-feira (12), uma investigação aprofundada do bombardeio que matou um cinegrafista da 'Reuters' e feriu outros seis profissionais de imprensa, incluindo dois da 'AFP', em 13 de outubro, no sul do Líbano
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"A França pede que se esclareça esse drama", afirmou um comunicado de seu Ministério das Relações Exteriores, fazendo um apelo pelo "respeito do direito internacional humanitário" e "que se proteja os jornalistas"
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A reação chega dias depois da publicação de diversas investigações jornalísticas sobre os acontecimentos
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Uma investigação, da 'AFP', aponta para um projétil blindado usado pelo Exército israelense. A da agência Reuters também concluiu que os disparos partiram de um tanque israelense
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O secretário de Estado americano, Antony Blinken, considerou "importante e adequado" o início de "uma investigação completa e minuciosa"
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Questionado sobre as conclusões, um porta-voz do Exército israelense observou que o local onde os jornalistas se encontravam era "uma zona de combates ativa" e garantiu que o incidente está sendo "examinado"
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Em 13 de outubro, dois disparos atingiram um grupo de jornalistas, no momento em que trabalhavam perto da aldeia fronteiriça de Alma al Shaab, em uma área na qual o Exército israelense e grupos armados libaneses e palestinos se enfrentam
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Issam Abdallah, de 37 anos, morreu na hora. Outros dois jornalistas da 'Reuters', dois da rede 'Al-Jazeera' e dois da 'AFP' ficaram feridos. A fotógrafa da 'AFP' Christina Assi, de 28 anos, teve que amputar a perna