Ameaças a funcionários públicos aumentam nos EUA, diz procurador-geral

Merrick Garland se mostrou preocupado com os índices recentes

Por AFP

O procurador-geral e secretário de Justiça dos Estados Unidos, Merrick Garland, denunciou, nesta sexta-feira (5), um aumento "profundamente preocupante" das ameaças a funcionários públicos
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"Estas ameaças de violência são inaceitáveis", declarou Garland aos jornalistas na véspera do terceiro aniversário do ataque ao Capitólio de 6 de janeiro de 2021 por parte de simpatizantes de Donald Trump, favorito para a indicação presidencial republicana para as eleições de novembro
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"Ameaçam a estrutura de nossa democracia", disse Garland
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Segundo ele, há registro de um "aumento profundamente preocupante das ameaças" contra os que prestam serviços à população nos últimos meses de 2023
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O Departamento de Justiça investigou e acusou indivíduos por proferirem ameaças violentas contra agentes do FBI, juízes federais, incluído um da Suprema Corte, candidatos presidenciais, congressistas, membros das forças armadas e funcionários eleitorais
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"Nesta mesma semana houve várias ameaças de bomba contra tribunais de todo o país", afirmou Garland. Na quinta-feira, uma pessoa foi detida acusada de ameaçar de morte um congressista e seus filhos
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"Isto é só uma pequena amostra de uma tendência mais ampla que inclui ameaças de violência aos que administram nossas eleições, garantem a segurança de nossas viagens, ensinam a nossos filhos, informam as notícias, representam os eleitores e mantêm a segurança de nossas comunidades", afirmou
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Sobre o terceiro aniversário da invasão do Capitólio, Garland disse que representa um "ataque sem precedentes contra a pedra fundamental" do "sistema de governo: a transição pacífica de poder de uma administração para a seguinte"
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Mais de 1.250 pessoas receberam acusações formais relacionadas com o ataque de 6 de janeiro contra o Congresso e mais de 890 foram condenadas, informou
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"Como disse antes, o Departamento de Justiça vai fazer com que todos os autores do 6 de janeiro, em qualquer nível, prestem contas à lei, tanto se estiveram presentes naquele dia quanto se foram criminalmente responsáveis de outra maneira", ressaltou
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Trump foi acusado em agosto de ter tentado alterar os resultados das eleições de novembro de 2020, nas quais o democrata Joe Biden saiu vencedor
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