Comissão israelense atribui a Netanyahu 'responsabilidade' por tumulto mortal em 2021

Tragédia aconteceu durante a peregrinação anual ao Monte Meron

Por AFP

Uma comissão de investigação em Israel concluiu que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem "responsabilidade pessoal" em um tumulto ocorrido em abril de 2021 durante uma peregrinação judaica na qual 45 pessoas morreram
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Os fatos ocorreram em 30 de abril durante a peregrinação religiosa anual ao Monte Meron, no norte do país, que reúne dezenas de milhares de judeus em torno do suposto túmulo do rabino Shimon Bar Yojai
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Uma multidão de peregrinos se aglomerou em uma passagem muito estreita provocando as mortes de 45 pessoas, entre elas, crianças
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Em um relatório publicado nesta quarta-feira, uma comissão de investigação concluiu que o "primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem responsabilidade pessoal"
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O primeiro-ministro "sabia ou deveria saber que o local (...) estava sem manutenção há anos" e poderia representar "um risco para os muitos participantes" da peregrinação celebrada a cada ano em ocasião da festa judaica de Lag Baomer, argumentou a comissão
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Os investigadores entendem que Netanyahu e seu gabinete tinham a responsabilidade de "identificar pró-ativamente" estes riscos, mas "não agiu como se espera de um primeiro- ministro para corrigir esta situação"
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Encarregada de supervisionar o funcionamento da administração pública, o gabinete do controlador do Estado havia avisado em 2008 e 2011 de deficiências no Monte Meron
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Os judeus consideram que nessa montanha se encontra o túmulo de Shimon Bar Yochai, um talmudista do século II ao qual se atribui à redação do Zohar, uma obra central do misticismo judaico
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