Conselho de Segurança da ONU pede que Israel faça 'mais' por ajuda humanitária em Gaza
Guerra na região já dura quase 190 dias, com mais de 30 mil mortos
Por AFP
O Conselho de Segurança da ONU, depois da promessa de Israel de abrir mais acessos à ajuda humanitária em Gaza, pediu nesta quinta-feira(11) que faça "mais" ante a ameaça de "fome iminente" no território palestino
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Os membros do Conselho manifestaram sua "profunda preocupação com o custo humano do conflito, a situação humanitária catastrófica e a ameaça de fome iminente"
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E pediram "a eliminação imediata de todos os obstáculos à entrega de ajuda humanitária" à população civil
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Em declaração nesta quinta, afirmou que "tomou nota do anúncio de Israel de que abriria a passagem fronteiriça de Erez e autorizaria o uso do porto de Ashdod para ajuda a Gaza
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Mas destacou que mais deve ser feito" para fornecer um auxílio humanitário capaz de enfrentar à "magnitude" das necessidades dos habitantes
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Também insistiu na "necessidade de aplicar esta decisão de forma imediata, completa e sustentável"
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Na semana passada, após uma série de anúncios de Washington, Israel anunciou a abertura da passagem fronteiriça de Erez e o uso do porto israelense de Ashdod (sul), a 35 quilômetros de Gaza. As medidas ainda não foram aplicadas
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Na quarta-feira, o ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, garantiu ao Conselho que as medidas estavam em preparação
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O Conselho destacou a necessidade de uma "investigação completa, transparente e exaustiva" sobre a morte de sete trabalhadores humanitários da ONG World Central Kitchen, em um ataque do Exército israelense no início de abril
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Também condenou a morte de "pelo menos 224" trabalhadores humanitários desde o início do conflito em Gaza, assim como "toda a violência e hostilidades contra civis"
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A guerra começou em 7 de outubro, com ataques sem precedentes de militantes do Hamas no sul de Israel, deixando 1.170 mortos, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelenses
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Em resposta, Israel prometeu aniquilar o Hamas, ao qual considera uma organização terrorista, assim como Estados Unidos e União Europeia
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Seu Exército lançou uma ofensiva que já tirou 33.545 vidas em Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do Hamas