Trump 'quer levar os EUA de volta a 1800' no tema do aborto, diz Kamala Harris

Vice-presidente dos EUA está em campanha eleitoral ao lado de Joe Biden

Por AFP

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, disse nesta sexta-feira (12), no Arizona, que o republicano Donald Trump, em campanha pela Casa Branca, quer levar o país "de volta a 1800" em termos de direitos reprodutivos
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"Apenas esta semana, aqui no Arizona, o relógio foi retrocedido para 1800 para tirar de cada mulher um dos direitos mais fundamentais: o direito de decidir sobre seu próprio corpo"
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Disse Harris, que está em campanha ao lado do presidente democrata Joe Biden para as eleições de novembro
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Harris chegou a Tucson nesta sexta-feira para sacudir a campanha eleitoral a três dias de a Suprema Corte do estado restabelecer uma lei de 1864 que penaliza o acesso ao aborto
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O tema se tornou o foco da campanha no Arizona, um dos estados que, por serem variáveis em intenção política, promete ser palco de uma guerra entre os dois partidos
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"Assim parece um segundo mandato de Trump: mais proibições, mais sofrimento e menos liberdade", disse Harris
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Trump se vangloriou na segunda-feira em um vídeo de ter mudado a correlação de forças na Suprema Corte dos Estados Unidos, que em 2022 reverteu o acesso ao aborto a nível federal, abrindo caminho para que os estados legislassem sobre o assunto
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Uma dezena de estados de tendência conservadora restringiu fortemente o direito. A decisão da corte do Arizona é consequência direta daquele veredicto
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"Esta decisão da Suprema Corte do estado do Arizona agora significa que as mulheres aqui vivem sob uma das proibições ao aborto mais extremas de nossa nação", criticou Harris
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"Sem exceções para estupro ou incesto. Penas de prisão para médicos e enfermeiras. O aborto criminalizado antes mesmo de as mulheres saberem que estão grávidas", acrescentou
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A lei de 1864 proíbe o aborto quase completamente, permitindo o procedimento apenas quando é necessário para salvar a vida da mãe, e estabelece penas de prisão de dois a cinco anos para quem o praticar
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O veredicto derruba a legalização vigente que permitia a interrupção da gravidez no estado até as 15 semanas de gestação
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