Laboratórios em diversos países estudam a doença e os seus efeitos. Seis meses de circulação, segundo os cientistas, é um tempo relativamente curto para bater o martelo sobre a imunidade das pessoas que se recuperaram da doença.
Estudos genéticos da Universidade de Medicina de Nova York (EUA) apontam que o novo coronavírus deve induzir o corpo à imunidade, que deve durar entre dois e três anos. Segundo os pesquisadores, o Sars-CoV-2 não é tão diferente do vírus que causou a SARS em 2002, ou a MERS, de 2012.
“Estamos aprendendo sobre o novo coronavírus com outras doenças”, disse Robert Samstein, da Universidade de Nova York, à revista científica Live Science.
Para as duas doenças, os cientistas concluíram que os anticorpos garantem que a pessoa não será infectada novamente. A partir do segundo o terceiro ano de infecção, os anticorpos para os vírus de SARS e MERS começam a sumir do organismo.