Os chamados anticorpos monoclonais são versões em laboratório daqueles produzidos pelo sistema imunológico para combater um antígeno invasor e estão entre as terapias mais promissoras para enfrentar o novo coronavírus.
O estudo se baseou em três anticorpos sintéticos projetados no computador para tornar inofensiva a proteína spike, usada pelo Sars-CoV-2 para agredir células humanas. O resultado ainda aguarda publicação em revista científica, mas um dos participantes da pesquisa diz que a neutralização do vírus "funcionou muito bem".
"Estão em curso contatos para produzir as doses para testes clínicos, que podem acontecer em alguns meses", disse à ANSA o cientista italiano Giuseppe Novelli, da Universidade de Tor Vergata, em Roma. A Universidade de Turim e o Instituto Lazzaro Spallanzani, principal referência em doenças infecciosas na Itália, também participaram do estudo.
"A pesquisa acadêmica cumpriu seu dever, e agora cabe à indústria produzir as doses do remédio para experimentação", acrescentou.