Em meio a um esquema que consiste em sete dias de relaxamento seguidos de sete de "quarentena radical", Maduro, que se disse preocupado com a variante brasileira e com um "relaxamento" dos cidadãos, pediu um reforço do isolamento. Embora a variante brasileira seja um "fator fundamental" no aumento de casos confirmados, o "fator multiplicador" é o "relaxamento das medidas de prevenção", apontou o presidente, que questionou a proliferação de festas.
Na sexta-feira (19), o governo venezuelano alertou para a chegada de uma segunda onda de covid-19 mais contagiosa do que a registrada em 2020, em consequência da variante que surgiu no Brasil. Sem detalhar o percentual, Maduro ressaltou que, por conta disso, “a ocupação de leitos hospitalares está aumentando” na Venezuela.
Até sábado, o governo confirmou 150.306 infecções e 1.483 mortes no país de 30 milhões de habitantes, mas os números são questionados pela oposição e por organizações não governamentais. A Venezuela iniciou sua campanha de vacinação em fevereiro com a vacina russa Sputnik V, tendo como prioridade profissionais de saúde e autoridades.
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