Por marta.valim

Os ministros europeus das Relações Exteriores chegaram nesta sexta-feira a uma posição comum sobre a entrega de armas aos combatentes curdos no Iraque, segundo um diplomata.

Reunidos de emergência em Bruxelas, os chanceleres felicitaram a decisão dos Estados membros de responder positivamente ao apelo lançado pelas autoridades regionais curdas sobre o fornecimento de equipamento militar.

"Agora é preciso esclarecer que equipamentos são necessários e serão utilizados", acrescentou.

Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) se reuniram a pedido da França para analisar a forma de reforçar militarmente os combatentes curdos que tentam frear a ofensiva jihadista do Estado Islâmico (EI) no Iraque.

"Pedi esta reunião para que toda a Europa se mobilize e ajude os iraquianos e os curdos", declarou o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius.

O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, inicialmente reticente, voltou atrás e declarou que "os europeus não devem limitar-se a elogiar o combate corajoso das forças curdas". "Temos que fazer algo que também responda a suas necessidade", enfatizou.

Também nesta sexta-feira, o Conselho de Segurança da ONU votará medidas contra os jihadistas no Iraque e na Síria, acusados de cometer atrocidades na região.

O projeto de resolução, apresentado pelo Reino Unido, poderá ser a resposta mais forte até agora por parte do Conselho ante o avanço dos jihadistas, que controlam grandes partes do território na Síria e Iraque.

Os 15 membros concordaram com um texto depois de uma semana de debates.

O texto final, que a AFP pôde consultar, reclama o desarmamento e a dissolução dos combatentes do Estado Islâmico (EI), dos milicianos da Frente Al Nosra e outros grupos vinculados à Al-Qaeda.

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