Estados Unidos - Após o atentado que deixou 49 mortos na boate gay Pulse, em Orlando, na Flórida, Estados Unidos, hackers resolveram usar armas diferentes contra o Estado Islâmico — grupo que o atirador disse apoiar. Através de 'bots' pornôs no Twitter, eles estão conseguindo diminuir a presença dos terroristas nas redes sociais, minimizando a disseminação de suas mensagens de ódio. Bots são programas de computador que se comunicam através de inteligência artificial com humanos.
"Estado Islâmico não gosta de pornografia", declarou Wauchula Ghost, do grupo Anonymous, em entrevista ao "Washington Post." O coletivo hacker já declarou guerra ao EI.
"No geral, eles não gostam de mulheres. Nós começamos a usar isso para provocá-los, "tirar sarro" e então diminuir a presença deles online", comentou o hacker, que se recusou a dar seu verdadeiro nome.
De acordo com Ghost, os terroristas acabam cancelando suas contas por não saberem lidar com a pornografia publicada em seus perfis nas redes.
A divulgação de mensagens na Internet pelo Estado Islâmico é um de seus principais métodos de recrutamento. Autoridades do FBI confirmaram que têm quase certeza de que o atirador da boate Pulse, Omar Matten, foi radicalizado "ao menos em parte online."