Por bianca.lobianco

Alemanha - O Tribunal de Coburg, no sul da Alemanha, iniciou nesta terça-feira o julgamento contra os pais de oito bebês encontrados mortos no ano passado na casa do casal, que, segundo a acusação da promotoria, "não queria ter a vida limitada pelos filhos".

A promotoria acusa a mulher de ter assassinado quatro dos bebês e o pai de tê-la ajudado, já que as autópsias não permitiram determinar com clareza se as outras quatro crianças chegaram a viver após o parto. Em novembro foram achados os corpos dos oito bebês, envolvidos em toalhas e bolsas de plástico em uma casa da pequena cidade bávara de Wallenfels, o casal, com três filhos vivos em comum, já tinha se separado.

Uma pessoa alertou ao serviço de emergências que tinha achado o corpo de um bebê na casa e ao chegar ao lugar os serviços sanitários e a polícia encontraram os outros sete corpos em uma das dependências que era utilizada como quarto auxiliar.

A mulher, de 45 anos, tinha deixado a casa há alguns meses e foi detida junto a um novo companheiro em uma pensão de uma cidade próxima. Após a detenção, a mulher confessou às autoridades que tinha matado vários bebês e foi presa, onde foi submetida a exames psiquiátricos. Espera-se que a sentença seja divulgada ainda neste mesmo mês de julho.

O caso de Wallenfels fez lembrar outros fatos similares ocorridos no país nos últimos ano, o mais grave protagonizado por Sabine H. no estado de Brandemburgo (leste). Em 2005, descobriu-se que a mulher tinha assassinado na década dos anos 90 nove de seus 13 filhos.

Você pode gostar