Entre os principais termos da negociação, Ancara e Moscou querem colocar a trégua em vigor já na madrugada desta quinta-feir "em todas as zonas de combate entre as forças do governo e os rebeldes". A única exceção será a continuidade de ataque contra "grupos terroristas".
Desde a última semana, representantes do governo turco, russo e do Irã estão debatendo alternativas para por fim aos conflitos na Síria. O acordo fechado agora não inclui os ataques dos Estados Unidos e da coalizão internacional - incluindo os países europeus.
Até o acordo, o governo de Ancara não apoiava o presidente sírio, Bashar al-Assad, e realizava ataques especialmente nas fronteiras entre as duas nações - onde, além dos terroristas do Estado Islâmico (EI) e da Frente al-Nusra, combatia grupos curdos que querem criar uma região autônoma no território turco.