Turquia - Ao menos oito pessoas suspeitas de serem militantes do Estado Islâmico foram detidas nesta segunda-feira pela unidade antiterrorismo da polícia de Istambul por estarem ligadas ao atentado do último domingo à boate Reina, na capital turca, segundo o jornal "Hürryet". A ação terrorista matou 39 pessoas e deixou outras 70 feridas, entre elas um homem que médicos dizem ter sido salvo por um celular.
Um dos estrangeiros que estava na Reina para celebrar a chegada de 2017 era o empresário norte-americano Jacob Raak, de 35 anos, que vive em Delaware, nos EUA. Segundo médicos, Jacob escapou da morte graças a um smartphone que carregava no bolso da calça.
O americano foi atingido na perna por um dos terroristas que invadiram o local e a bala perfurou o aparelho celular. Após receber atendimento médico, ele descobriu que o telefone impediu que o tiro perfurasse uma importante artéria, que poderia tê-lo matado.
Em um comunicado divulgado nas redes sociais, o grupo extremista afirmou que um dos "soldados do califado" cometeu o massacre na boate Reina, uma exclusiva casanoturna situada às margens do Bósforo.
O autor do massacre, que segue foragido, utilizou granadas e uma arma de fogo para atirar contra os clientes da boate, disse o texto.