Os sintomas identificados em Lubitz eram diferentes dos estabelecidos em 2008, quando foi diagnosticada uma depressão durante seu período de formação como piloto. De acordo com esses veículos, a Promotoria desprezou as denúncias apresentadas por um coletivo de familiares das vítimas por suposta negligência dos médicos de Lubitz.
O avião da Germanwings, filial da Lufthansa, caiu nos Alpes franceses em 24 de março de 2015 quando realizava o trajeto entre Barcelona (Espanha) e Düsseldorf (Alemanha) sem deixar sobreviventes.
As investigações sobre as circunstâncias da catástrofe foram assumidas pela Justiça francesa, enquanto a Promotoria de Düsseldorf abriu diligências para tentar estabelecer outras possíveis responsabilidades na tragédia. Aproveitando a ausência momentânea do piloto, Lubitz assumiu o comando do avião e bloqueou a porta de acesso à cabine após ficar sozinho em seu interior.
Depois da tragédia, foi revelado que Lubitz foi atendido em 40 consultas médicas por diversos transtornos psíquiátricos e depressões, tinha tendências suicidas e, no dia da catástrofe, tinha um atestado médico para não trabalhar, mas o escondeu de seus superiores.