Por rodrigo.sampaio

São Petesburgo - Um homem-bomba estava por trás da explosão no metrô de São Petersburgo, na Rússia, que até o momento matou 14 pessoas e deixou quase 50 feridos, afirmaram os investigadores nesta terça-feira. O homem foi identificado como um cidadão nascido na Rússia, mas que vivia no Quirguistão.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade do ataque que ocorreu na tarde de segunda-feira (horário local), na mesma cidade onde o presidente russo, Vladimir Putin, estava em um encontro com o presidente de Belarus. São Petersburg é a segunda maior cidade da Rússia e cidade natal de Putin.

O principal suspeito do ataque no metrô de São Petesburgo foi identificado%3A Akbarzhon Dzhalilov%2C de 23 anos%2C era natural da Rússia e vivia no Quirgistão. Reprodução

A ministra de Saúde da Rússia elevou nesta terça-feira o número de mortos de 11 para 14 e disse que 49 pessoas ainda estão hospitalizadas. Hoje pela manhã, moradores levaram flores nas estações perto de onde aconteceu a explosão.

O órgão de investigação da Rússia disse que os investigadores encontraram peças no corpo do suspeito que estava dentro do trem e que então chegaram à conclusão de que era um homem-bomba. O Comitê Estadual de Segurança Nacional do Quirguistão identificou o suspeito como Akbarzhon Dzhalilov, com idade entre 21 e 22 anos. Mas ainda não está claro se ambos são as mesmas pessoas. 

Câmeras de segurança flagraram Akbarzhon Dzhalilov andando por uma das estações de São Petesburgo momentos antes do ataque. Reprodução

A agência de notícias Interfax disse ontem que as autoridades acreditam que o suspeito era ligado a grupos radicais islâmicos e carregava o dispositivo explosivo na mochila. 

Putin fala em 'terrorismo'

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta segunda-feira que o terrorismo é a principal hipótese sobre a causa das explosões ocorridas no metrô de São Petersburgo. "Naturalmente, sempre analisamos todas as possibilidades, acidental, criminal e, claro, de caráter terrorista", afirmou o líder russo. 

O presidente fez essas declarações em São Petersburgo, ao iniciar uma reunião com o presidente da Bielorússia, Alexander Lukashenko. "Veremos, a investigação dará em breve uma resposta sobre o que ocorreu nessa tragédia", acrescentou Putin.

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