Por rodrigo.sampaio

Washington - O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, anunciou nesta terça-feira que o programa que protege os imigrantes jovens da deportação "está sendo rescindido". Em um pronunciamento feito na sede do Departamento de Justiça (DoJ, na sigla em inglês), Sessions afirmou que o programa, implementado durante o governo de Barack Obama, é inconstitucional e tirou empregos dos americanos, ao encorajar a imigração ilegal.

Manifestantes lamentam decisão do fim do programaAFP

De acordo com o procurador-geral, que comanda o DoJ, o departamento "não pode defender" o programa de anistia aos imigrantes jovens ilegais, que foi implementado "de forma unilateral, após o Congresso rejeitar uma política similar". Além disso, ele ressaltou que os EUA precisam de um limite no número de imigrantes.

Antes da fala de Sessions, os Estados de Nova York e de Washington disseram que, se o presidente Donald Trump encerrasse o programa, eles desafiaram a decisão no tribunal. De acordo com o procurador-geral, o programa era o responsável, também, por um aumento de menores na fronteira sul do país. 

Criador do Facebook critica descisão

O executivo-chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, criticou a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de acabar com o programa de proteção a jovens imigrantes (Daca, na sigla em inglês), anunciada hoje pelo procurador-geral Jeff Sessions.

"A decisão de acabar com o Daca não é apenas errada. É particularmente cruel oferecer aos jovens o sonho americano, encorajá-las a sair das sombras e confiar no nosso governo e depois puni-las por isso", escreveu Zuckerberg na sua página na rede social. "Nós sempre fomos um país de imigrantes e imigrantes sempre fizeram nosso país mais forte", acrescentou.

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