Niterói - Este domingo é o segundo e último dia do Circuito Polo na Praia, que acontece no canto esquerdo de Itaipu. A primeira partida começa logo cedo, às 8h, e o campeão será conhecido lá pelas 15h. É o primeiro campeonato da modalidade na cidade e o público pode acompanhar tudo da areia. O time de Niterói recebe quatro rivais: Master Rio, Tijuca, Botafogo e Brasília. São cerca de 150 atletas na disputa.
Cada partida tem quatro tempos de oito minutos cada.As equipes são amadoras e com atletas na faixa etária de 30 anos. Segundo o professor de Educação Física e organizador do evento, Diogo Cairo, o objetivo é divulgar o esporte, que não é muito popular. A equipe papa-goiaba mesmo estava parada até março do ano passado, quando Cairo retomou a atividade.
“O polo para mim é o melhor esporte coletivo, mas não é fácil. Esse evento é pioneiro em Niterói. É a primeira vez que vamos levar o polo para a praia com caráter competitivo. É muito bom sair um pouco da piscina. E Itaipu tem um mar tranquilo, perfeito para a prática do esporte”, disse o professor, que pretende inserir a competição no calendário da cidade.
O guarda-vidas Péricles Pereira, de 30 anos, está preparado para entrar no mar. “Nossa arena está com uma estrutura muito boa, uma das melhores que já vi. A intenção é fazer com que o evento ganhe visibilidade nacional”, falou.Ele pratica polo aquático há 17 anos e destaca que vê muita gente que ainda não aprendeu a nadar. “É muito importante ter uma desenvoltura no mar, onde o polo ajuda muito”, disse ele lembrando ainda uma frase do filósofo Platão: “Todo homem culto deve saber ler, escrever e nadar”.
Quer jogar?
E quem quiser se aventurar no esporte pode participar dos treinos da equipe de Niterói, que acontecem toda terça e quinta-feira, das 20h às 22h, no Complexo Caio Martins, em Icaraí. Eles recebem alunos principiantes e é de graça.
O polo aquático é disputado em uma arena com sete componentes de cada lado: seis na linha e um no gol. Segundo o professor de Educação Física Diogo Cairo os quatro tipos de nado são utilizados — costas, borboleta, crawl e peito — e os atletas não podem colocar o pé no chão.
“É um esporte bem complexo, mas muito divertido. A equipe está com uma ideia de implantar um projeto social para o segundo semestre deste ano”, adiantou Cairo.