Grupo Giras Gerais se apresenta na Praça da Cantareira
Show será no próximo dia 27
Por rafael.bortoloti
Niterói - Com uma mistura bem brasileira de ritmos a banda Giras Gerais vai tocar no próximo dia 27, na Praça da Cantareira. É uma ótima oportunidade gratuita para quem ainda não conhece o trabalho do grupo formado por oito componentes. Eles cantam composições próprias como as que estão no primeiro trabalho recém lançado da banda, o EP Cacos Be Caos.
O disco de cinco músicas, produzido por Rodrigo Garcia, pode ser ouvido em lojas virtuais como Spotify e Deezer. E agora eles estão começando a trabalhar no primeiro CD. Vão anunciar o crodfunding, aquela vaquinha virtual, nos próximos meses.
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Compositor e cantor da Giras Gerais, Claos Mózi destaca que eles trabalham com elementos de blues, bossa nova, jazz, baião e por aí vai. “Fazemos uma interligação entre grandes nomes da música. O show tem uma energia muito forte com todo um envolvimento teatral e muita dança”, disse.
Na formação da banda estão o cantor e violonista Ivo Vargas, o guitarrista Nando Rocha, o baixista Raphael Buzunga, o flautista Ivan Farah, o percussionista Elias Rosa, o baterista Pedro Brum e a cantora Júlia Vargas. Eles se uniram há oito anos, a partir de um movimento que rolava na casa São Dom Dom. “Por volta de 2006, acontecia música todos os dias por lá,o que criou a nossa conexão”, contou Mózi.
São canções que “dialogam” com obras-primas de seus mestres de formação como Milton Nascimento, Novos Baianos, Secos e Molhados, Caetano e Gil, Beatles, Violeta Parra, Mutantes, Pat Metheny, Tom Zé, Jorge Ben, Itamar Assumpção e Jards Macalé.
E eles já passaram pelo palco do Circo Voador, Sesc de Niterói, da Tijuca, entre outros. O show da Cantareira é às 20h e faz parte do projeto Intervenções Urbanas, do Sesc Niterói.
Aula de Canto:
Atuantes na cena cultural de Niterói, os integrantes da banda se reúnem toda segunda-feira para ensaiar, mas também têm seus projetos paralelos. O compositor Claos Mózi, por exemplo, é um que dá aulas de canto no Espaço Cultural Oceânico (ECO).
“Espaços assim têm que ser valorizados. É de onde pode sair muitas produções boas tanto em termos artísticos quanto educativo”, considera Claos.
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As aulas acontecem toda quarta-feira, a partir das 15h. Custa R$ 100 a mensalidade. O ECO fica na Rua Leopoldo Muylaert 76, próximo ao Trevo de Piratininga.