Niterói - Em meio ao momento de tensão que vive o Brasil, há quem aposte na evolução pela promoção da arte. A prova é que novos espaços de cultura vêm surgindo para abrigar e formar artistas de todos os tipos. Em abril, a novidade é a Scuola di Cultura, em São Francisco.
Há um ano e meio a casa, localizada no canal do bairro, já é sede do Instituto Italiano na cidade, agora ela expandirá as atividades e abrirá as portas para novos projetos artísticos. As obras estão em fase final.
“Vamos trabalhar com workshops, seminários, saraus, cineclube, cursos, apresentações e por aí vai. Queremos que os os artistas desenvolvam seus projetos na casa”, diz o fundador Fabrizio Sassi.
O espaço é todo inspirado na Itália, com direito a uma charmosa praça. Outro atrativo é o teatro camerístico (para pequenos espetáculos). E ainda vai ter aulas e apresentações de dança, música, cinema, literatura, fotografia, teatro e arquitetura. Até agora cerca de 20 profissionais já se juntaram à Scuola, e quem quiser chegar, será muito bem-vindo.
Em outro canto da cidade, em Piratininga, o Espaço Cultural Oceânico (ECO) está completando um ano. Ali tem exposições, oficinas de reciclagem, música, yoga e por aí vai. E a palavra de ordem é colaboração.
Um dos administradores, o cineasta Marcelo Caldas explica que eles buscam uma nova forma de enxergar o mundo. “A economia consumista está falida, isso é um fato. Queremos promover a economia solidária, para isso trabalhamos com uma estrutura cada vez mais colaborativa, todo mundo acaba cuidando da casa”, destaca.
No próximo sábado a oficina de teatro vai estrear o espetáculo Cada Um Se Vira Como Pode. Eles ficarão em cartaz até o fim de abril, com apresentações aos sábados e domingos.
No dia 9 de abril acontece mais uma edição do Catarse Cultural, evento mensal no qual os artistas da casa podem apresentar seus trabalhos. E não para por aí, em maio eles começarão a realizar uma feira orgânica.
