Coronavírus: Prefeito de Niterói pede suspensão total da operação das barcas
Segundo Rodrigo Neves, a cidade do Rio já teve casos de transmissão comunitária, quando não é mais possível identificar de quem a pessoa contraiu a doença. Niterói, por enquanto, só tem casos importados, de moradores que pegaram o covid-19 fora do país
Por O Dia
Rio - O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), pediu ao governador Wilson Witzel a suspensão dos serviços da CCR Barcas e catamarãs entre Niterói e o Rio. Segundo o prefeito, a cidade do Rio já teve casos de transmissão comunitária, quando não é mais possível identificar de quem a pessoa contraiu a doença. Niterói, por enquanto, só tem casos importados, de moradores que pegaram o covid-19 fora do país. Niterói já tem 7 casos confirmados.
"Nós já temos nos antecipado nas medidas de isolamento social. A experiência internacional de combate ao vírus mostra que os países que mantiveram as pessoas em casa, com o menor número de gente circulando nas ruas, conseguiram conter a velocidade de transmissão do coronavírus. Eu pedi ao governador que as barcas e catamarãs parassem de circular entre Rio e Niterói. É fundamental que a gente postergue ao máximo a disseminação do vírus em Niterói. Só faremos isso se tivermos o menor número possível de pessoas nas ruas. É um tempo muito difícil e complicado, mas essas medidas de restrição na locomoção podem salvar muitas vidas", disse Rodrigo Neves.
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Nesta quinta-feira (19), o governador já havia decidido suspender duas linhas das barcas, entre elas a do catamarã que leva passageiros de Charitas à Praça Quinze com o objetivo de evitar a propagação do coronavírus. A outra linha é Praça Quinze- Cocotá, na Ilha do Governador. As operações serão suspensas a partir deste sábado quando entra em vigor o decreto estadual.
Procurada, a CCR Barcas informou que "em cumprimento ao decreto do Governo do Estado do Rio, por medida de prevenção ao aumento do número de casos de coronavírus, a CCR Barcas informa que, pelo período inicial de 15 dias, entre 21 de março e 4 de abril, não haverá operação nas linhas Charitas e Cocotá, e nas linhas Arariboia e Paquetá, as viagens serão realizadas com restrições que estão sendo definidas pelo poder concedente, por meio da Secretaria de Estado de Transportes. Nas linhas que fazem conexão com a Ilha Grande (Mangaratiba-Ilha Grande e Angra dos Reis-Ilha Grande), desde terça-feira (17), somente moradores estão sendo transportados".