Publicado 09/03/2020 17:43
Niterói - Um grupo de motoristas de ônibus sentiu na própria pele algumas das limitações e dificuldades enfrentadas pelos idosos, especialmente quando usam os transportes coletivos. A simulação, que aconteceu no terminal rodoviário João Goulart, faz parte de uma campanha educativa realizada em parceria entre a Secretaria do Idoso, a Nittrans, o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e o Instituto de Longevidade Mongeral Aegon. Na ação foi testada nos motoristas uma roupa especial, desenvolvida pelo instituto, que faz com que a pessoa tenha sensações semelhantes as de um idoso de 70 anos.
A campanha acontecerá de forma gradativa e será permanente na cidade. Para que tenha eficácia, os organizadores abordarão motoristas no dia a dia para demonstrar como o idoso se sente fisicamente, simulando determinadas restrições comuns às pessoas da terceira idade, como limitação nas articulações, aumento de peso corporal e baixa visão. Os motoristas foram convidados a usarem caneleiras, peso nos braços e óculos para dificultar a visão, disponibilizadas pelo instituto. "Equipados", foram expostos a situações enfrentadas comumente pelos idosos no dia a dia. O traje especial limita os movimentos e, dessa forma, espera-se sensibilizar os motoristas, fazendo com que eles entendam como é difícil a rotina das pessoas da terceira idade.
O secretário municipal do Idoso, Beto Saad, afirmou que o bem-estar das pessoas idosas é uma preocupação constante na administração municipal e destacou que essa campanha educativa poderá mudar o paradigma de tratamento nos transportes públicos àqueles que chegam a uma idade avançada.
“Os idosos representam 18,8% da população de Niterói e muitos deles usam o transporte público. Por isso, é necessário sensibilizar profissionais e o restante da população sobre os desafios e dificuldades dessas pessoas”, declarou.
Para Antônio Leitão, gerente institucional do Mongeral Aegon, é importante a campanha sair das ideias e passar para a ação.
“Esse tipo de proposta é o que gera a consciência real e consegue mobilizar, ainda mais, as pessoas. Passando pela experiência na prática, elas acabam sentindo a dificuldade e se colocam no lugar do idoso,” explicou.
O motorista de ônibus Patrick Gomes da Silva, de 31 anos, foi um dos que passaram pela experiência. Usando a roupa especial, ele teve a sensação de ter mais do que o dobro de sua idade. E deu valor à campanha.
“Senti na pele como é a dificuldade dos idosos, de embarcarem e desembarcarem do ônibus. Essa experiência faz com que a gente tenha mais paciência, consciência e atenção com este público, aguardando que eles subam e se acomodem no ônibus antes de darmos continuidade à viagem”, afirmou.
A campanha acontecerá de forma gradativa e será permanente na cidade. Para que tenha eficácia, os organizadores abordarão motoristas no dia a dia para demonstrar como o idoso se sente fisicamente, simulando determinadas restrições comuns às pessoas da terceira idade, como limitação nas articulações, aumento de peso corporal e baixa visão. Os motoristas foram convidados a usarem caneleiras, peso nos braços e óculos para dificultar a visão, disponibilizadas pelo instituto. "Equipados", foram expostos a situações enfrentadas comumente pelos idosos no dia a dia. O traje especial limita os movimentos e, dessa forma, espera-se sensibilizar os motoristas, fazendo com que eles entendam como é difícil a rotina das pessoas da terceira idade.
O secretário municipal do Idoso, Beto Saad, afirmou que o bem-estar das pessoas idosas é uma preocupação constante na administração municipal e destacou que essa campanha educativa poderá mudar o paradigma de tratamento nos transportes públicos àqueles que chegam a uma idade avançada.
“Os idosos representam 18,8% da população de Niterói e muitos deles usam o transporte público. Por isso, é necessário sensibilizar profissionais e o restante da população sobre os desafios e dificuldades dessas pessoas”, declarou.
Para Antônio Leitão, gerente institucional do Mongeral Aegon, é importante a campanha sair das ideias e passar para a ação.
“Esse tipo de proposta é o que gera a consciência real e consegue mobilizar, ainda mais, as pessoas. Passando pela experiência na prática, elas acabam sentindo a dificuldade e se colocam no lugar do idoso,” explicou.
O motorista de ônibus Patrick Gomes da Silva, de 31 anos, foi um dos que passaram pela experiência. Usando a roupa especial, ele teve a sensação de ter mais do que o dobro de sua idade. E deu valor à campanha.
“Senti na pele como é a dificuldade dos idosos, de embarcarem e desembarcarem do ônibus. Essa experiência faz com que a gente tenha mais paciência, consciência e atenção com este público, aguardando que eles subam e se acomodem no ônibus antes de darmos continuidade à viagem”, afirmou.
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