Segundo as equipes que participaram do resgate e reintegração do animal, essa espécie é parte da fauna existente na região, que engloba os manguezais e lagoas de Itaipu e Piratininga, e o réptil pode ter saído do local em busca de comida após o período de chuva. Os animais são monitorados pela Guarda e pelo Inea. Nunca houve registro de ataques a animais domésticos ou a populares. O local da soltura é numa área de proteção onde várias espécies são reintegradas para promover o repovoamento da fauna.
A Guarda orienta que em casos como esses é importante que a população respeite os limites do ecossistema e das áreas de proteção ambiental.
Caso algum jacaré ou outro animal silvestre seja avistado fora ou dentro dos limites das áreas de proteção, a orientação é para que as pessoas não se aproximem, nem tentem realizar o resgate. Nesses casos o recomendado é avisar de imediato a Guarda Municipal através do número 153 que atende no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), para que as equipes possam avaliar a situação e analisar qual o procedimento deverá ser adotado.
Reintegração – A Guarda tem um procedimento para cada tipo de demanda. Após serem acionados, capturam o animal que tem suas condições físicas avaliadas pela equipe e, caso não apresente nenhum tipo de ferimento, é reintegrado à unidade de conservação mais próxima.
Já os que foram capturados e apresentam algum tipo de ferimento são encaminhados para instituições como o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), que fica em Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio; Econservation, empresa de estudos e projetos ambientais, Centro de Triagens de Animais Silvestres (Cetas), em Seropédica; ou Instituto Vital Brazil quando é o caso de cobra venenosa.