Niterói - É sabido que fé e religiosidade diante das adversidades causadas pelo coronavírus nunca foram tão discutidas. A fé está diretamente ligada à nossa forma de interpretar o mundo, de ver propósito na vida.
Oramos como nunca nesses últimos 6 meses. Pela cura, por proteção, por conforto aos enfermos.
Uma pesquisa da Pew Research Center (EUA), revelou que os hábitos de oração se fortaleceram com a pandemia. 24% dos entrevistados se apegaram mais à religiosidade.
E hoje é dia de um dos santos mais venerados pelos brasileiros: São Francisco de Assis.
A Igreja Católica celebra o santo que é fundador da Ordem Franciscana. Ele inspirou Jorge Bergoglio – hoje Papa Francisco – ao escolher seu nome papal, é até os tempos atuais exemplo de desapego e simplicidade, graças a sua vida humilde dedicada a ajudar a quem mais necessitava. Além disso, é considerado pelos fiéis o protetor dos animais.
São Francisco de Assis, com sua vida, aponta para pilares muito necessários ao nosso tempo.
A pobreza e a humildade, vividas com generosidade, nos mostram um jeito ético e sustentável de conviver em harmonia com as pessoas e com os dons da criação, com o nosso planeta.
O modo fraterno de “viver em relação” privilegia a colaboração em vez da competição, a coletividade no lugar do individualismo, a parceria e não a exploração e a partilha como remédio para o mal da acumulação.
O espírito de minoridade nos leva à compaixão e à gratuidade contra a arrogância egoísta que promove ódio, morte e destruição.
A pobreza e a humildade, vividas com generosidade, nos mostram um jeito ético e sustentável de conviver em harmonia com as pessoas e com os dons da criação, com o nosso planeta.
O modo fraterno de “viver em relação” privilegia a colaboração em vez da competição, a coletividade no lugar do individualismo, a parceria e não a exploração e a partilha como remédio para o mal da acumulação.
O espírito de minoridade nos leva à compaixão e à gratuidade contra a arrogância egoísta que promove ódio, morte e destruição.
Para o Padre João Claudio L. do Nascimento, da Igreja Nossa Senhora de Fátima no Bairro de Fátima, os ensinamentos do protetor dos animais e doentes são mesmo atemporais: "São Francisco nos mostra que podemos viver com pouco. A quarentena mudou valores, conceitos e nos fez enxergar a vida diferente. Hoje só queremos saúde e paz, vencer essa doença e voltarmos à viver, uma vida renovada. Ele nos ensina que é preciso muita generosidade e esperança. Nunca foi tão importante valorizar o amor e a fé em Jesus Cristo."
São Francisco de Assis se tornou o santo dos Italianos, e aos 24 anos renunciou toda a riqueza para se dedicar a “Senhora Pobreza”. Partindo em missão de paz em alegria ao Cristo pobre, casto e obediente, São Francisco trabalhava no campo, pregava, visitava e consolava os doentes.
Era filho de uma abastada família de comerciantes. Mas abandonou todo luxo para servir doentes e pobres. Um dia, quando meditava, ouviu uma voz que lhe dizia: “Vá escorar minha igreja, que está desabando”.
Com a renúncia definitiva dos bens paternos, deu início à vida religiosa: Primeiro como eremita, depois como pregador e finalmente, já debilitado pelas duras penitências, Francisco buscou a configuração a Cristo, fisicamente até, com o recebimento dos estigmas (chagas da crucificação).
Com a renúncia definitiva dos bens paternos, deu início à vida religiosa: Primeiro como eremita, depois como pregador e finalmente, já debilitado pelas duras penitências, Francisco buscou a configuração a Cristo, fisicamente até, com o recebimento dos estigmas (chagas da crucificação).
Desenvolveu latentemente o dom da caridade, pregando o amor à Criação de Deus, à natureza, aos animais, e sobretudo ao ser humano, e vivendo a total doação a estes, e valorizando especialmente os mais pobres. Chamava a todas as criaturas de Deus de irmãos, e se considerava a menor delas. Até hoje é um dos santos da Igreja mais devotados, santidade esta que foi firmada desde que ainda estava em vida, sendo conhecido por muitas pessoas e chamado de santo ainda em vida.
Faleceu em 1226, no dia 3 de outubro, e foi canonizado em 1228, menos de dois anos depois.
Faleceu em 1226, no dia 3 de outubro, e foi canonizado em 1228, menos de dois anos depois.
Frases de São Francisco de Assis
“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível.”
“O que temer? Nada. A quem temer? Ninguém. Por que? Porque aqueles que se unem a Deus obtém três grandes privilégios: onipotência sem poder; embriaguez, sem vinho e vida sem morte.”
“Apenas um raio de sol é suficiente para afastar várias sombras.”
“Ninguém é suficientemente perfeito, que não possa aprender com o outro e, ninguém é totalmente destruído de valores que não possa ensinar algo ao seu irmão.”
Oração de São Francisco de Assis
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Amém!
“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível.”
“O que temer? Nada. A quem temer? Ninguém. Por que? Porque aqueles que se unem a Deus obtém três grandes privilégios: onipotência sem poder; embriaguez, sem vinho e vida sem morte.”
“Apenas um raio de sol é suficiente para afastar várias sombras.”
“Ninguém é suficientemente perfeito, que não possa aprender com o outro e, ninguém é totalmente destruído de valores que não possa ensinar algo ao seu irmão.”
Oração de São Francisco de Assis
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Amém!
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