A campeã do Carnaval carioca de 2020, vai começar o planejamento para a festa nas datas definidas  - Imagem Internet
A campeã do Carnaval carioca de 2020, vai começar o planejamento para a festa nas datas definidas Imagem Internet
Por O Dia
Niterói - O maior espetáculo da Terra foi adiado, mas as escolas de samba e público não veem a hora de começar os preparativos.
A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) adiou, oficialmente, o carnaval de 2021 para os dias 10 e 11 de julho. A campeã do Carnaval carioca de 2020, a Unidos do Viradouro, escola de Niterói, vai começar o planejamento para as datas definidas e os trabalhos já começaram. A direção das agremiações do Grupo de Acesso, da Região Metropolitana, Cubango, Sossego e Porto da Pedra está no aguardo das orientações da Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Lierj); que ainda não definiu as datas.
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“A Viradouro vai dar início ao planejamento, trabalhando com as datas definidas pelos dirigentes na plenária da Liesa. A escola já havia começado, há alguns dias, a reprodução dos protótipos das fantasias, e a parte relativa aos carnavalescos já está praticamente pronta”, contou o presidente da Viradouro, Marcelinho Calil.

Enredo da Viradouro abordará a Gripe Espanhola no carnaval 2021.

Com o título 'Não há tristeza que possa suportar tanta alegria', escola de samba do Rio de Janeiro promete 'levar mensagem de esperança e positividade'. Será feita uma releitura do Carnaval carioca de 1919, que, segundo a escola, ficou conhecido como "o maior do século passado". "O enredo de Marcus Ferreira e Tarcísio Zanon vai destacar o sentimento dos cariocas que foram às ruas naquele ano para celebrar o fim da pandemia da gripe espanhola", disse a Viradouro em uma publicação em sua conta no Instagram.

O próprio título do enredo da escola é um verso de uma das marchinhas apresentadas no Carnaval daquele ano, pelo grupo Democráticos. "Buscamos mais uma vez um tema inédito e vamos abordar como a sociedade carioca soube se desvencilhar da tristeza do ano de 1918", disse Marcus Ferreira, fazendo referência à pandemia que matou mais de 50 milhões de pessoas ao redor do mundo.