(https://www.youtube.com/channel/UC4xUugBFS8aRTKU7OJocWIQ) garante acesso aos debates
(https://www.youtube.com/channel/UC4xUugBFS8aRTKU7OJocWIQ) garante acesso aos debatesImagem Arquivo
Por O Dia
Niterói - A pandemia do novo coronavírus impactou de forma mais intensa a vida das mulheres, conforme apontam diversos estudos: o aumento da carga de trabalho, com o acúmulo das atividades domésticas e cuidado com os filhos; aumento da violência de gênero; muitas tiveram que abandonar seus empregos; dentre outras questões que assolam especialmente as mulheres em situação de maior vulnerabilidade, como mulheres negras, pobres e periféricas. Dentre as mulheres cientistas, os efeitos são sentidos especialmente no que diz respeito à produção acadêmica: há uma visível queda de produtividade em um ambiente onde já há sub-representação, diminuindo ainda mais a possibilidade de equidade em todas as esferas de uma sociedade dominada pelo patriarcalismo.
Considerando a situação dramática que se impõe, mulheres cientistas de diversas áreas e universidades, que conta com mais de 20 pesquisadoras da UFF, se uniram para atuar em defesa das mulheres a partir de uma perspectiva que busca a atenção para a condição das mulheres brasileiras na pandemia. A primeira ação da Rede Brasileira de Mulheres Cientistas foi o lançamento de uma carta (https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdsG1C3bJv2nHz-ve6f_tVUrya42z-8...), assinada por mais de 1000 cientistas, com propostas de atuação, visando possibilitar o debate público sob uma abordagem integrada em torno das necessidades cotidianas das mulheres.
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Além disso, também lançou um site (https://mulherescientistas.org/) por meio do qual mulheres cientistas podem colaborar com o relatório que será produzido para subsidiar os debates da CPI da COVID. Por fim, há também um canal do YouTube (https://www.youtube.com/channel/UC4xUugBFS8aRTKU7OJocWIQ) para garantir acesso e divulgação dos debates.