Publicado 25/06/2021 14:15
Rio - Depois de mais de um ano parado em função da pandemia de Covid-19, o Complexo do Caio Martins, em Niterói, retomará suas atividades esportivas, de natação e hidroginástica, em julho. Segundo o presidente da Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro, Suderj, Adriano Santos, a volta está marcada para o dia 12 de julho e seguirá todos os protocolos de segurança para alunos e profissionais que trabalham no equipamento.
“Assim como estamos fazendo com o Parque Júlio de Lamare, na cidade do Rio, vamos promover também o retorno das atividades aquáticas - e gratuitas - no Caio Martins, sempre observando as medidas de segurança e saúde pública. Será uma volta muito benéfica para a população”, afirma Adriano Santos.
Serão oferecidas 300 vagas no turno da manhã e mais 300 vagas no turno da tarde, em vários horários diferentes, somente para as atividades de natação e hidroginástica. O administrador do Caio Martins, Marcus Sampaio, ressalta que a diminuição do número de vagas oferecidas é em decorrência aos cuidados de distanciamento impostos pela pandemia.
“Já tivemos, aqui, no Caio Martins, 100 alunos por turma. Agora vamos colocar só 30. Isso é necessário neste momento. Outra medida que tivemos que tomar foi diminuir o tempo de aula, de 50 para 40 minutos para que as turmas não se encontrem na entrada e na saída e formem aglomeração. E todos os alunos terão que usar máscara quando não estiverem na piscina”, explica Sampaio, lembrando ainda que a inscrição não tem idade mínima, mas é necessário que o candidato traga um atestado médico atualizado, o comprovante de vacinação (primeira e segunda doses) contra Covid-19, além de duas fotos 3X4 e RG.
Para o professor de natação e hidroginástica, Jocelino Carvalho, que há sete anos trabalha no Caio Martins com alunos de diversas idades, a volta das atividades é muito importante, tanto para a parte física quanto a mental.
“Toda hora aparecia um aluno aqui, perguntando quando a gente ia voltar. Eles estavam ansiosos. Tomaram a vacina e queriam voltar a fazer uma atividade física, que é fundamental não só para o corpo se movimentar como também para não adoecer. Muitos conseguiram parar de tomar remédio – com orientação médica, é claro – porque deixaram de sentir dores de coluna, por não ficarem depressivos. A atividade física é saúde”, sentencia Jocelino, afirmando que todos os professores foram orientados a zelar para que os alunos também colaborem para as medidas restritivas.
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