Publicado 26/10/2021 19:54
Por ser a primeira cidade do Brasil a desenvolver uma Carta de Direitos Culturais, Niterói entrou em um circuito internacional de boas práticas de gestão cultural. A iniciativa pioneira resultou em uma parceria de cooperação com a Unesco, órgão de cultura da ONU e a Secretaria municipal das Culturas. Segundo as informações, a Carta de Direitos Culturais de Niterói é um pacto social para consolidar os direitos, promover, valorizar e estimular a democratização da cultura e a transparência na gestão. Torna público todos os direitos culturais dos cidadãos niteroienses.
O secretário municipal das Culturas, Leonardo Giordano, falou sobre a importância da parceria para a cidade: “Niterói é a primeira cidade do Brasil a implementar a Carta, e uma das poucas referências no mundo nessa prática. A chancela da Unesco é fundamental para que possamos mostrar nossa experiência para outras cidades, em outros países. A Carta foi construída com uma metodologia de ampla participação popular, com a contribuição de mais de 800 pessoas do setor cultural, que debateram e sugeriram melhorias para a Cultura na cidade”, explicou Giordano.
A Carta é parte do programa “Cultura é um Direito”, que abrange diversas ações da Secretaria para a população. Entre elas, está o lançamento de um portal que reunirá, além desse documento, um espaço dedicado aos artistas e às obras dos fazedores de cultura da cidade.
Segundo a Prefeitura, a metodologia da Carta já foi lançada em outras cidades como Roma (Itália), Freiburg (Alemanha), San Luís Potosí (México) e Barcelona (Espanha), sempre tendo como meta a consolidação de um instrumento que garanta o pleno exercício dos direitos culturais pela população. "A proposta é embasada no fato de que as autoridades públicas têm o dever de garantir a participação na cultura, consagrada na Declaração Universal dos Direitos Humanos e em outros tratados e convenções internacionais. Em parceria com a sociedade, governos devem estabelecer políticas eficazes e fornecer recursos suficientes para cumprir essas obrigações", finalizou o Executivo no texto.
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