Na Orla de São Francisco, no domingo (19), de 10h às 17h, a feira também estará cheia de novidades.Divulgação PMN
Publicado 15/12/2021 18:34
As Feiras de Artesanato de Niterói prometem atrair milhares de pessoas em busca de presentes neste último fim de semana antes do Natal. Algumas delas estão com horários especiais durante o mês de dezembro, para atender a essa demanda natalina.
Segundo as informações, a feira do Campo de São Bento, a mais tradicional da cidade, com mais de 30 anos, vai funcionar excepcionalmente de terça a domingo, das 9h às 17h. Também em Icaraí, a feira da Praça Getúlio Vargas, realizada aos sábados, abre das 9h às 16h. Outra opção no mesmo bairro é a feira da Praça Dom Navarro, que ocorre aos domingos, das 9h às 17h. Na Orla de São Francisco, no dia 19/12, de 10h às 17h, a feira também estará cheia de novidades.
Já a da Praça César Tinoco, no Ingá, funciona aos sábados e domingos, das 9h às 15h. Somente este mês, a feira do Rádio Amador ocorre nos finais de semana ao lado da Árvore de Natal, das 17h às 22h30. Já na Região Oceânica, a Feira de Economia Solidária de Itaipu, que oferece produtos orgânicos, gastronomia e artesanato, ocorre sábado, das 8h às 15h, na Praça das Amendoeiras, ponto final da praia.
“Niterói tem uma forte tradição de artesanato em todo o território. É muito importante valorizar os artistas que fazem esse trabalho. Foram anos difíceis para quem vive desse fazer, então convidamos a toda a população a conhecer esses trabalhos nas feiras de rua e potencializar nossa arte”, diz o secretário municipal das Culturas, Leonardo Giordano.
Segundo Claudia Vasconcelos, coordenadora da Casa do Artesão de Niterói, muitos dos artistas que expõem seus trabalhos nessas feiras seguem uma tradição familiar, em que o saber é passado de pai para filho ou de avô para neto.
“Cada vez mais, o estímulo ao trabalho artesanal se faz necessário, principalmente neste momento de retorno da pandemia, em que a economia precisa de um aquecimento urgente. A maioria dos artesãos é idosa, sobretudo mulheres, que se utilizam da venda do artesanato como uma geração de renda para a família”, diz Claudia. Ela destaca ainda a grande qualidade e variedade da produção. “Artesanato é empreendedorismo, é cultura, é geração de renda e traz a essência e hereditariedade de cada artesão”, afirmou Vasconcelos.
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