Publicado 21/12/2021 17:54
Do Morro do Cubango às telas de cinema: a niteroiense, Tati Villela, foi premiada melhor atriz na competição oficial da Première Brasil, na 23ª edição do Festival do Rio, o maior festival de cinema da América Latina. Protagonista do filme “Mundo Novo”, dirigido por Álvaro Campos, ela, aos 35 anos, colhe os frutos de sua atuação em seu primeiro longa.
"Vivemos um período histórico onde as novas narrativas e novos imaginários são essenciais para a evolução da nossa sociedade”, destacou Villela, ao ganhar o Troféu Redentor na categoria. Tati deu vida à advogada Conceição como protagonista, gravado durante a pandemia no Vidigal e Leblon. O filme narra as complexidades da relação entre o casal inter-racial Conceição, chamada de Cons e Presto.
A atriz disse que o prêmio é muito importante em sua vida, carreira e no cinema brasileiro. "Mostra a importância de atores e atrizes pretos habitarem de forma igualitária o audiovisual e o cinema, principalmente no país. Esse prêmio não tem como ser só meu, ele é dedicado a todas as atrizes negras que vieram antes de mim e abriram a mata, coração e o tapete vermelho para eu poder estar aqui. É de um simbolismo gigante ele chegar nas minhas mãos nesse momento, onde precisamos cada vez gerar oportunidades iguais para todos”, destacou Tati.
Segundo as informações, em outras categorias ganharam o prêmio especial do júri o filme “Medida Provisória'', de Lázaro Ramos. Melhor direção/ficção, Anita Rocha da Silveira por Medusa e Laís Bodansky por “A Viagem de Pedro”. Romulo Braga como melhor ator por “Sol”. Lara Tremouroux, por “Medusa”. Sérgio Laurentino como melhor ator coadjuvante por “A Viagem de Pedro”. O troféu de melhor roteiro ficou com Álvaro Campos e elenco também pelo filme “Novo Mundo”. Melhor direção/documentário com Murilo Salles com “Por Uma Baía”. Melhor fotografia por “Casa Vazia”, Ivo Lopes Araújo. Já o prêmio de melhor montagem ficou com Eva Randolph por “Uma Baía”.
Tendo na bagagem uma carreira consolidada no teatro falou de sua entrega a essa personagem. "Com uma economia reservada, Cons, como é carinhosamente conhecida, é uma advogada com uma carreira promissora, já Presto, mais jovem que ela, é um artista cheio de sonhos. Durante o período de isolamento social, eles se aproximam mais intimamente, e Presto decide morar com Cons em sua casa localizada no Leblon. A minha personagem é uma mulher que tenta enxergar no Presto o homem para dividir a vida para casar, morar no mesmo lar e constituir uma família”, contou a atriz.
"Vivemos um período histórico onde as novas narrativas e novos imaginários são essenciais para a evolução da nossa sociedade”, destacou Villela, ao ganhar o Troféu Redentor na categoria. Tati deu vida à advogada Conceição como protagonista, gravado durante a pandemia no Vidigal e Leblon. O filme narra as complexidades da relação entre o casal inter-racial Conceição, chamada de Cons e Presto.
A atriz disse que o prêmio é muito importante em sua vida, carreira e no cinema brasileiro. "Mostra a importância de atores e atrizes pretos habitarem de forma igualitária o audiovisual e o cinema, principalmente no país. Esse prêmio não tem como ser só meu, ele é dedicado a todas as atrizes negras que vieram antes de mim e abriram a mata, coração e o tapete vermelho para eu poder estar aqui. É de um simbolismo gigante ele chegar nas minhas mãos nesse momento, onde precisamos cada vez gerar oportunidades iguais para todos”, destacou Tati.
Segundo as informações, em outras categorias ganharam o prêmio especial do júri o filme “Medida Provisória'', de Lázaro Ramos. Melhor direção/ficção, Anita Rocha da Silveira por Medusa e Laís Bodansky por “A Viagem de Pedro”. Romulo Braga como melhor ator por “Sol”. Lara Tremouroux, por “Medusa”. Sérgio Laurentino como melhor ator coadjuvante por “A Viagem de Pedro”. O troféu de melhor roteiro ficou com Álvaro Campos e elenco também pelo filme “Novo Mundo”. Melhor direção/documentário com Murilo Salles com “Por Uma Baía”. Melhor fotografia por “Casa Vazia”, Ivo Lopes Araújo. Já o prêmio de melhor montagem ficou com Eva Randolph por “Uma Baía”.
Tendo na bagagem uma carreira consolidada no teatro falou de sua entrega a essa personagem. "Com uma economia reservada, Cons, como é carinhosamente conhecida, é uma advogada com uma carreira promissora, já Presto, mais jovem que ela, é um artista cheio de sonhos. Durante o período de isolamento social, eles se aproximam mais intimamente, e Presto decide morar com Cons em sua casa localizada no Leblon. A minha personagem é uma mulher que tenta enxergar no Presto o homem para dividir a vida para casar, morar no mesmo lar e constituir uma família”, contou a atriz.
Ao romper as barreiras numa sociedade que marginaliza a imagem da mulher negra, a vida de Tati se confunde com a de sua personagem no que tange a força negra feminina em meio ao racismo estrutural. “É importante representarmos mulheres negras bem sucedidas no audiovisual. Precisamos nos acostumar com essa realidade. O mercado está cheio de atores negros ávidos para trabalhar e querendo oportunidades para poder representar personagens múltiplos, contribuindo para a formação de novos imaginários, novas narrativas, trazendo para o centro da cena outras perspectivas e subjetividades”, pontuou ela.
Segundo Tati, foi uma grande honra participar da competição. "De repente estava ao lado de outras atrizes e fazedores de arte que tanto admiro como, Lázaro Ramos, Taís Araújo, Ailton Graça, Joelzito Araújo, entre outros. Estou muito feliz em mostrar o meu trabalho nesse festival e comemorar a volta presencial aos cinemas”, conclui Villela.
Segundo Tati, foi uma grande honra participar da competição. "De repente estava ao lado de outras atrizes e fazedores de arte que tanto admiro como, Lázaro Ramos, Taís Araújo, Ailton Graça, Joelzito Araújo, entre outros. Estou muito feliz em mostrar o meu trabalho nesse festival e comemorar a volta presencial aos cinemas”, conclui Villela.
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