Militante de extrema direita: ataques homofóbicos à Ricardo Mouzer na Rua Paulo GustavoReprodução
A vítima, que é suplente de vereador, disse que a confusão começou após ele ser abordado com questionamentos sobre a distribuição de absorventes na rede municipal de saúde de Niterói. O produtor cultural disse que respondeu de forma educada que não saberia dizer, pois não trabalhava na área de saúde e nem era uma mulher para recorrer ao serviço prestado pela prefeitura. Nesse momento, segundo Mouzer, a militante do candidato de extrema-direita começou a chamá-lo de mulher e ofendê-lo de forma repetitiva, insistindo que ele tinha que usar absorvente. Visivelmente emocionado, o produtor cultural desabafou:
"Percebi que estava sofrendo uma agressão homofóbica gratuita e não podia deixar aquilo passar porque a gente não pode tolerar esse tipo de comportamento. Homofobia é crime e eu estou há muitos anos lutando para combater isso, lutando para que as pessoas sejam respeitadas pelo que elas são, e eu não vou admitir ser ofendido de forma gratuita por uma desconhecida na rua", relatou Mouzer.
Populares chamaram imediatamente a polícia. Num outro vídeo gravado pelas testemunhas, a agressora ironiza o fato:
"Não estou tentando fugir não. Pode chamar. A polícia tá do nosso lado".
Minutos depois, ela foi conduzida para a delegacia para prestar depoimento. A agressora de extrema direita foi identificada como Manoela da Silva Santos.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.