Rio - Cada vez mais perto do mundo dos carros, a Adventure surpreende ao oferecer mais uma porta, melhor acesso ao banco de trás e assim, mais conforto. Mas atenção. Atrás só pessoas de pequena estatura ou crianças. Gente grande vai ficar desconfortável.
O carro amadureceu e os pneus de asfalto, aro 16, confirmam o caminho para os carros e limitam o uso Adventure, o original, que fez deste carro a alegria de muitos que andam em estradas vicinais pelo Brasil. De feirantes a solteiros, a picape Strada já é um ícone.
Gostei muito do rendimento em asfalto, que pode ser atribuído aos novos aros e pneus de perfil 60, mais baixo. Entradas e saídas de curvas são realizadas com tranquilidade. Os pneus pagam seu preço, no entanto, nas vias não asfaltadas, mas vão bem com alguma baixa aderência. Se a coisa apertar, o bloqueio Locker (opcional) pode ajudar. Bem vinda também a regulagem de altura no banco do motorista, que fez falta nas versões anteriores. O painel basicamente é o mesmo,com a boa ergonomia no volante multifuncional. A ergonomia perde pontos na visibilidade traseira. A caçamba mais alta entrega mais volume de carga, mas a vigia mais estreita limita o retrovisor interno.
Design Feliz
Odesenho melhorou muito, com a tampa traseira com prensagem convexa e as novas lanternas alongadas, que não mais invadem a tampa. Ficou mais elegante.
Sob o capô, o trem de força é eficiente. São 132 cv no motor 1.8 16 V, com sobra de força para retomadas e acelerações.O câmbio é o conhecido 5 marchas manual, com opção Dualogic automatizada. O casamento é bom, mas o consumo é alto. Em média, a Strada fez 8,2 km/litro de gasolina, entre cidade, asfalto e vicinal. Poderia ser melhor.
A caçamba é curta demais. Embora leve mais volume, não pode transportar uma motocicleta, por exemplo. Só se o comprador usar um kit Mopar de extensão, à venda nas concessionárias.
