Por julia.amin
Brasília – A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM) adiou, há pouco, mais uma vez a votação do projeto da “cura gay”, que derruba dispositivos de resolução do Conselho Federal de Psicologia, em vigor desde 1999. A resolução proíbe os profissionais de participar de terapia para alterar a orientação sexual e de atribuir caráter patológico (de doença) à homossexualidade.
O adiamento ocorreu porque, após longo debate na comissão, houve o início da ordem do dia no plenário da Câmara, momento em que todas as comissões são obrigadas a suspender o trabalho. Segundo o presidente da comissão, deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP), se for possível regimentalmente, ele convocará nova reunião amanhã para votar o projeto.
Pastor Marco Feliciano%2C presidente Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara%2C defende a "cura gay"Agência Brasil


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Perguntado do motivo da insistência em apreciar a matéria, Feliciano disse que o projeto já foi amplamente discutido e que é o único da comissão que já tem parecer e está pronto para ser votado.
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O deputado também informou que vários profissionais da área de psicologia perderam seus registros por descumprirem a resolução e que aguardam a aprovação da matéria para poderem voltar a trabalhar e que a proibição existe apenas no Brasil.