São Paulo – Os cinco manifestantes que foram presos durante o protesto ocorrido nesta terça-feira na capital paulista foram transferidos na manhã desta quarta-feira dos distritos policiais para centros de detenção. Entre os detidos estão quatro homens, levados para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, e uma mulher, encaminhada para a Penitenciária Feminina de Franco da Rocha.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, policiais militares acompanhavam a manifestação quando as cinco pessoas que acabaram presas começaram a jogar pedras em uma viatura, que teve o vidro dianteiro danificado. Em seguida, foi feita a abordagem dos manifestantes, que resistiram à prisão, "sendo necessário o uso de força moderada", segundo informações do boletim de ocorrência.
A secretaria informou ainda que as pessoas detidas carregavam leite de magnésia, vinagre, máscaras e pincel atômico. Segundo o órgão, esses objetos foram utilizados no confronto com a Polícia Militar. Os presos estão sendo acusados de dano qualificado, formação de quadrilha e desacato à autoridade.
O ato, convocado pelas redes sociais, ocorreu na Avenida Rebouças, sentido Avenida Paulista, uma das principais vias da capital, em protesto contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pela desmilitarização da polícia e em solidariedade ao pedreiro desaparecido Amarildo de Souza, do Rio de Janeiro.
A secretaria informou também que, durante o protesto, quatro agências bancárias tiveram vidros, portas e caixas eletrônicos danificados. Uma concessionária teve vidros quebrados e a fachada pichada. Além disso, cinco veículos foram danificados, dois deles com pichações.
Uma nova manifestação está agendada para amanhã (1°), às 17h, em frente à sede da prefeitura de São Paulo. Mais de 2 mil pessoas confirmaram presença na página do evento em uma rede social.