Por paulo.gomes

São Paulo - Um policial militar confirmou que o menino Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, suspeito de se suicidar após matar os pais, a avó e a tia na Vila Brasilândia, zona norte da capital paulista, “sabia dirigir e atirar”. De acordo com o delegado Itagiba Vieira Franco, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a testemunha era amiga da família e mora na mesma rua que as vítimas.

Militares eram considerados excelentes e o garoto sem problemas na escola ou na famíliaReprodução Internet

“O garoto sabia dirigir porque o pai e a mãe ensinaram e a atirar porque o pai ensinou”, contou Franco sobre o depoimento do homem que chamou apenas de “PM Neto”. O delegado disse também que o policial militar foi o primeiro a chegar na cena do crime, na última segunda-feira, dia 5.

Além disso, Franco disse que uma vizinha ouvida durante as investigações afirmou que menino tirava o carro da família da garagem “todos os dias”. O delegado aproveitou ainda para criticar os especialistas que contestam a atual linha de investigação, que tem o adolescente como único suspeito.

“Eu estou absolutamente sereno, essa contestação é normal porque se tornou um caso mundial. Ela (a investigação) ganhou um vulto que não se esperava, não estou me importando com opiniões. Se amanhã alguém fornecer nova pista, eu vou investigar. A família (por exemplo) forneça uma pista. Não estamos escondendo nada. A família não poder ter em mim um inimigo. Na televisão já tem um monte de especialista dando opinião. Eu estou me lixando para o que eles estão dizendo. Eu ouço o coração. Se eu estiver errado, eu venho a público e digo: ‘eu errei’. Tenho hombridade e honestidade para fazer isso”, disse.

As informações são de Wanderley Preite Sobrinho

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