Por bferreira

Rio - A pequena cidade de Paulo de Frontin, no Centro Sul-Fluminense, momentaneamente está sem prefeito. É que os dois candidatos mais votados nas últimas eleições para o cargo foram cassados por abuso de poder econômico. E as cassações ocorreram consecutivamente, em menos de um ano. O atual prefeito, João Carlos do Rego Pereira (PDT), foi afastado ontem, acusado de arrecadação ilícita para sua campanha. Ele ficou em segundo lugar no pleito vencido por Marco Aurélio Sá Pinto Salgado (PMN), que também foi cassado em março por compra de votos.

Porém, a Justiça Eleitoral ainda não conseguiu localizar João Carlos para avisá-lo oficialmente da perda de mandato. Até que ele seja intimado, o posto de prefeito de Paulo de Frontin permanecerá em suspenso.

Enquanto o Tribunal Regional Eleitoral decide a data para novas eleições, o presidente da Câmara de Vereadores, Sandro Ferreira Pinto, assumirá o cargo interinamente.

Quaquá, inelegível: ‘Exagero’

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro determinou, ontem, a ilegibilidade por 8 anos — a contar de 2012 — do prefeito de Maricá e presidente eleito do diretório do PT no Rio, Washington Quaquá, condenado por abuso do poder político. O prefeito declarou que vai recorrer e classificou a decisão como “um exagero absurdo”.

Ele é acusado de oferecer aumento de salário a servidores em troca de apoio eleitoral, 55 dias antes das eleições municipais, em 2012. Quaquá continua no mandato até 2016, além de assumir, no próximo sábado, a presidência estadual do PT na sede do Sindicato dos Bancários.

Você pode gostar