São Paulo - As donas de um cão da raça poodle roubado durante assalto a um pet shop na região do Morumbi, zona sul de São Paulo, pagaram resgate pelo bicho para levá-lo de volta para casa na noite desta terça-feira.
A bióloga Carina Souza, uma das donas, conta que levou a cadela Nina para tomar banho no estabelecimento na última quinta-feira. Na hora de buscar, ela foi avisada do roubo. “Fiquei completamente desesperada”, conta Carina.
Ela e a irmã começaram a fazer campanha pela internet em busca da cadela e também pregaram cartazes, entregaram folhetos e usaram até carro de som para alertar a vizinhança sobre o sumiço. “A Nina é tudo para mim. É como uma filha”, diz a bióloga.
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No início da noite de terça, elas receberam uma ligação em que pediam pagamento de resgate pelo animal e marcavam o local para a entrega. A família preferiu não alertar a polícia. Feito o pagamento, a cadela foi devolvida. A protetora de animais Juana Braga afirma que esse tipo de caso tem se tornado frequente.
A orientação do especialista em segurança pública e privada Jorge Lordello é que as vítimas deste tipo de extorsão procurem o distrito policial da região. “O leigo no momento de sufoco acredita que a melhor alternativa é pagar e entra no jogo do criminoso”, alerta Lordello. Como o pedido de resgate acontece por telefone, é importante ter o identificador de chamadas e, assim que houver um contato, procurar a polícia para que ela entre no caso e aja no momento certo. Com o pagamento do resgate e sem o alerta às autoridades, há o risco de a entrega não acontecer e também de repetição do caso.
