Por julia.amin
São Paulo - A mãe do menino Joaquim deixou a cadeia na tarde desta quarta-feira. Natália Ponte, estava na Cadeia Feminina de Franca (SP) e saiu em um carro escoltada pela polícia. Na terça-feira, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu o habeas corpus a ela.
Natália Ponte precisou de escolta para deixar cadeia Reprodução Internet

O padrasto da criança segue preso na Delegacia Seccional de Barretos. Os dois foram detidos temporariamente em 10 de novembro quando o corpo do menino foi encontrado no Rio Pardo, em Barretos.

Segundo o desembargador Péricles Piza, da 1ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP, Natália foi libertada porque não representa ameaça ao curso das investigações. Piza também lembrou que a psicóloga tem um filho de cinco meses que necessita dos cuidados maternos.
Publicidade
O pedido de soltura foi feito pelo mesmo advogado que chegou a defender o goleiro Bruno no caso Elisa Samúdio. O criminalista Francisco Ângelo Carbone Sobrinho,não e é advogado da mãe do menino, mas resolveu interferir no caso por acreditar na inocência de Natália.
Exame não indica insulina em excesso
Publicidade
Apesar das suspeitas de que o menino teria morrido por uma dose elevada de insulina, o exames não detectaram esse excesso. Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, foi encontrado morto em um rio em 10 de novembro após cinco dias desaparecido de casa em Ribeirão Preto. 
As análises foram realizadas pelo Laboratório de Toxicologia da Polícia Civil de São Paulo. Na tarde desta segunda-feira, o delegado Paulo Henrique Martins de Castro confirmou a informação passada por uma fonte da polícia de que realmente não foi detectado o medicamento no corpo do menino, que era diabético.