Por fernanda.magalhaes

Minas Gerais - “Eles se aproveitam do ônibus lotado para relar na gente. Uma vez passaram a mão em mim, e, quando xinguei, o cara respondeu: ‘então, vá andar de táxi’”. A reclamação da estudante Michelle Colanksy, 21, é apenas mais uma entre as milhares feitas por usuárias do transporte coletivo de Belo Horizonte, que, assim como as de São Paulo, sofrem, diariamente, assédios sexuais de todos os tipos. A reportagem foi às ruas e constatou que, de cem mulheres ouvidas, quase a metade (41) já sofreu algum tipo de constrangimento no ônibus ou no metrô. Dentre as que não foram vítimas, a maioria relatou casos de amigas ou familiares que passaram pela situação.

No escuro. Nem a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), responsável pelo metrô, nem a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), que gerencia os ônibus da capital, possuem dados referentes aos assédios. A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher da Polícia Civil, por sua vez, diz que as denúncias são mínimas.

Atenção

Dicas. Em casos de assédio, a orientação é acionar imediatamente a Polícia Militar pelo 190. A CBTU informou que possui agentes treinados para “coibir ocorrências de segurança pública”.

Com informações de Luiza Muzzi

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