São Paulo - Mais de 9.000 pessoas se reuniram nesta quarta-feira para reivindicar uma série de exigências trabalhistas, em São Paulo. Entre as exigências está a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. A manifestação, de caráter pacífico, tem a participação de algumas das principais centrais sindicais do Brasil, entre elas a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a maior do país.
Entre vários balões e bandeiras com siglas dos diferentes sindicatos, o presidente da CUT, Vagner Freitas, afirmou que o objetivo da marcha é pressionar o governo e o Congresso Nacional a
retomar as negociações. "O Congresso tem que aprovar nossa agenda. Este é o momento. Em
ano eleitoral, eles vêm atrás do voto e para ter o voto do trabalhador têm que atender a agenda da classe trabalhadora", comentou Freitas.
Sob o lema "Oitava marcha da classe trabalhadora: por mais direitos e qualidade de vida", milhares de manifestantes percorreram algumas das principais avenidas da cidade. Além da redução da jornada de trabalho, os participantes incorporaram outras demandas, como melhora do transporte público,
mais investimento em educação e saúde e um aumento do controle da inflação no país.
Também participou da marcha o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que introduziram a necessidade da reforma agrária entre as reivindicações.