Por fernanda.magalhaes

São Paulo - O prefeito Fernando Haddad disse, na manhã desta quinta-feira, que a paralisação de ônibus "não condiz com a prática democrática" e negou que vá se reunir com os motoristas. "A questão está nas mãos da Justiça", disse Haddad.

"Depois da reunião na delegacia regional do trabalho, agora a questão foi judicializada. Se for possível chegar a um acordo com a intermediação da Justiça, melhor", afirmou o prefeito.

O prefeito de São Paulo%2C Fernando HaddadAgência Brasil

Haddad disse que conversou com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, que orientou a esperar a reunião de conciliação da Justiça do Trabalho, marcada para as 13h30, entre os sindicato patronal e o sindicato dos motoristas. O prefeito não deixou claro se irá receber os motoristas após a conciliação.

"Eu não acho que é uma greve. Eu acho que vocês estão usando a terminologia errada. O que houve é que havia um entendimento entre empregados e empregadores e isso foi validado em uma audiência, como tem que ser, e a população foi surpreendida. O próprio sindicato foi surpreendido com uma ação que, vamos dizer assim, não condiz com uma prática democrática", afirmou Haddad.

O prefeito falou a jornalistas depois de participar do seminário "O futuro das cidades", promovido pelo jornal Valor Econômico. O secretário dos Transportes, Jilmar Tatto, esperado para participar de uma das mesas sobre mobilidade na capital, cancelou sua participação.

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