São Paulo - Apesar de o Tribunal Regional do Trabalho ter considerado a greve abusiva, os metroviários continuam parados na cidade de São Paulo pelo quinto dia seguido. A exemplo do que vem ocorrendo desde a última quinta-feira, a circulação dos trens do Metrô é parcial, dificultando a ida ao trabalho, principalmente, para quem mora na zona norte da cidade, região que tem menos alternativas em relação às demais.
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Na Linha 1 Azul, que liga a zona norte à região sul e permite a interligação com os ramais de outras linhas e da própria Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para os mais diversos pontos da cidade, a operação foi mantida entre a Estação da Luz e o Paraíso. Na estação vizinha, a Ana Rosa, a caminho da zona sul, por volta das 6h30, mais uma vez um grupo de manifestantes — formado por funcionários do Metrô que estão paralisados, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto e outros movimentos sociais — entrou em confronto com a Tropa de Choque da Policia Militar de São Paulo, na manhã desta segunda-feira, interditando a Rua Vergueiro, no sentido centro. A Polícia Militar foi acionada e dispersou os manifestantes com o uso de bomba de gás lacrimogêneo.
A confusão ocorreu por volta da 6h30, na avenida Vergueiro e nas proximidades da estação Ana Rosa do Metrô (linhas 1-Azul e 2-Verde). O manifestantes fecharam cruzamentos e avenidas da região da estação e atearam fogo a lixo. Após liberar as avenidas, os policiais fizeram um cordão de isolamento na estação até que ela fosse reaberta, o que ocorreu por volta de 7h50.

A Linha 2 Verde opera no trecho entre o Paraíso e a Estação Clínicas; a Linha 3 Vermelha, entre o Bresser, na Mooca, e Santa Cecília; a Linha 4 Amarela, operada pelo setor privado, funciona normalmente e a Linha 5 Lilás, no bairro de Santo Amaro, também opera normal. O mesmo ocorre em relação aos trens da CPTM.
Com informações do iG e da Agência Brasil