Rio - Após o deputado federal Alfredo Sirkis dizer que a aliança PT-PSB no Estado do Rio é uma “suruba” e anunciar que não concorrerá à reeleição, nesta quinta-feira foi a vez de a Rede informar que a presença da ex-senadora Marina Silva nos palanques estaduais ficará restrita aos locais nos quais o grupo está vinculado a uma das chapas em disputa. Por meio de nota no site, informam ainda que a filiação de militantes junto aos socialistas é transitória e que tem data para acabar.
Publicado com o objetivo de esclarecer que não há dificuldades de relacionamento entre a Rede Sustentabilidade e o PSB — partido do qual Marina é candidata a vice na chapa de Eduardo Campos —, o comunicado destaca que “tão logo a Rede obtenha seu registro na Justiça Eleitoral, o que deve ocorrer nos próximos meses, seus militantes formalmente vinculados ao PSB poderão se transferir para a legenda de origem sem o risco de qualquer tipo de sanção partidária.”
Segundo a nota, a Rede e o PSB reconhecem que os partidos são independentes e com identidades próprias que devem ser respeitadas, “assegurando autonomia política sem comprometimento da aliança programática-eleitoral firmada em 5 de outubro passado”.
O comunicado finaliza destacando que a Rede, com PSB, PPS, PPL, PRP e PHS, segue firme no propósito de oferecer à sociedade alternativa “à polarização que nos últimos 20 anos domina a cena política do país e coloca sob risco as conquistas econômicas e sociais obtidas”.