São Paulo - A gestão do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), é aprovada por apenas 17% dos moradores, segundo pesquisa Datafolha, realizada em 25 e 26 de junho e divulgada nesta segunda-feira. Na última avaliação, feita em novembro do ano passado, 18% das pessoas estavam satisfeitas com a gestão petista.
O índice de pessoas que consideram o governo do petista ruim ou péssimo caiu de 39% para 36%. Segundo o levantamento, 44% responderam que o prefeito está fazendo um trabalho regular — levantamento anterior era de 40% — e 3% não souberam responder.
Após um ano e meio a frente da maior cidade do país, Haddad fez menos que o esperado para 77% dos entrevistados. Apenas 4% das pessoas acham que o petista superou as expectativas. O calcanhar de Aquiles de Haddad, segundo o Datafolha, é o trânsito que está ruim ou péssimo para 81% dos entrevistados. Em setembro do ano passado, esse índice era de 74%. Apenas 4% consideram o trânsito bom ou ótimo e 15% responderam que é regular.
As faixas exclusivas de ônibus, principal ação da atual administração, têm a aprovação de 84% da população, queda de quatro pontos percentuais em relação a última pesquisa realizada em setembro do ano passado.
Segundo a opinião de 55% dos entrevistados, o trânsito melhorou depois da ampliação das vias segregadas para os coletivos. Outros 14% disseram que o trânsito ficou pior e 27% responderam que não houve alteração. O índice de pessoas que não sabe ou não respondeu ficou em 5%.
Os entrevistados que consideram o transporte coletivo bom ou ótimo passou de 15% em junho do ano passado, quando as manifestações pela revogação da tarifa começaram, para 31% agora. Os entrevistados consideram o item ruim ou péssimo passou de 55% há um ano para 34% na avaliação mais recente.
Uma das propostas do prefeito para melhorar o trânsito é a ampliação do rodízio para outras vias da cidade. A medida é a aprovada por 61% da população e desaprovada por 32%. Entre os entrevistados, 6% não souberam responder. O pedágio urbano no centro expandido tem a desaprovação de 79% dos entrevistados e aprivação de 17%.
O Datafolha ouviu 1.101 pessoas e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.