Por tamara.coimbra

São Paulo - Os casos confirmados de dengue na cidade de São Paulo chegam a 14.551 desde o início do ano, segundo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde. Em relação a semana passada, houve alta de 6,37% no número de doentes. Não houve novos registros de mortes, assim, o total de óbitos pela doença no município continua em dez pessoas.

A taxa acumulada de incidência na cidade continua média, pelos padrões do Ministério da Saúde, com 129,3 casos para cada 100 mil habitantes. A maioria dos casos registrados neste ano, 68,35%, concentrou-se em um período de seis semanas entre março e maio.

Foram confirmados 12.531 casos de dengue desde o início de 2014Agência Brasil

Segundo a secretaria, apesar do crescimento do número de casos confirmados nas últimas semanas, as notificações estão desacelerando. “Já é possível concluir que o pior período da dengue neste ano está superado”, informa a pasta.

Segundo a prefeitura, a ausência de chuvas atrasou o aparecimento e a transmissão da doença. A prefeitura informou que vem realizando ações de combate a doença, com visitas em imóveis e bloqueios de criadouros em 107 mil casos e nebulização em mais 11 mil residências.

Jean Gorinchteyn, infectologista Instituto de Infectologia Emílio Ribas, diz que as pessoas têm que colaborar no combate ao mosquito transmissor da doença.

“Quando chega o período de chuvas, as pessoas sabem que tem risco de dengue e leptospirose. É um erro achar que a dengue está ligada somente a condições inadequadas de saneamento básico. O mosquito pode nascer em todo lugar. Então, as pessoas têm que fazer a sua parte, não deixar objetos que acumulem água estocados, tampar a caixa de água, secar e limpar calhas. Se cada um fizer a sua parte, não vai ter proliferação do mosquito”, explicou ele.

Estado

No estado de São Paulo, foram registrados 5.321 entre janeiro e fevereiro deste ano, redução de 86% em relação aos 38.945 casos diagnósticos no mesmo período do ano passado. A queda também foi verificada em todo país, que reduziu em 80% a incidência da doença — de 427 mil notificações no primeiro bimestre de 2013 para 87 mil no mesmo período deste ano, segundo o Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, no ano passado.

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