Por bferreira

Paraná - Vanessa Aparecida Ramos do Nascimento e Giúlia Abulquerque foram presas na segunda-feira acusadas de matar em março Maria Clara Zortéa Ramalho, de 6 anos, filha da primeira. O corpo da criança foi encontrado ontem enterrado na zona rural de Santa Teresa do Oeste, no Paraná.

A criança estava desaparecida desde fevereiro e há suspeita que tenha sido morta num ritual de magia negra. As mulheres foram denunciadas por um telefonema à polícia e, em princípio, negaram o crime, mas, pressionada, Vanessa confessou na noite de segunda-feira e indicou onde enterrara o corpo, que foi achado de manhã.

Vanessa e Giulia contaram que deixaram a menina por dois dias presa no porta-malas de um carro, para limpar seu corpo, pois, segundo a mãe, a criança “estava com alguma coisa ruim”. Por isso, a polícia suspeita que Maria Clara tenha sido morta em um ritual de magia negra.

Desde que a menina despareceu, o pai dela, Jeferson Zortea Ramalho, que já não vivia com Vanessa, e o avô paterno, Adão Ramos dos Nascimento, se empenhavam em tentar encontrá-la. Ele fizeram apelos por jornais, rádios e canais de televisão pedindo informações sobre a menina.

Ontem, os dois acompanharam as buscas e entraram em estado de choque ao confirmar a morte de Maria Clara. Adão Nascimento contou que a filha mudou de comportamento depois de conhecer Giulia. “Ao se envolver com essa mulher, Vanessa decidiu ir embora, decidiu morar longe de nós”.

Segundo ele, Giulia sempre falava em Deus e igreja. Por isso, acredita que tenha inluenciado Vanessa. “Não tenho dúvidas de que ela ‘botou’ esses pensamentos ruins na cabeça da minha filha”.

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