Por thiago.antunes

Rio - Ondas de até 3,5 metros, baixas temperaturas e chuvas intercaladas com tímidas aparições do sol prometem fazer de sábado e do domingo dias sem a cara do Rio. É o que dizem especialistas ao avaliarem os efeitos de uma frente fria sobre o estado e da passagem de um ciclone extratropical em alto mar.

Por precaução, a Marinha declarou estado de alerta e não recomenda o banho de mar até segunda-feira. Na Praça Mauá foi registrada, à tarde, a temperatura máxima mais baixa do ano, de 19,8 graus. No final de semana, as temperaturas devem oscilar entre 11 e 28 graus na capital, e cair a 5 graus em Friburgo.

Uma onda forte arrebenta no Leme%3A além da ressaca%2C cidade enfrentou frio e ventos de até 83%2C5 km/hSeverino Silva

“Uma massa de ar polar, que já se aproxima do Sul da Bahia, passou pelo Rio e virou o tempo. Ao mesmo tempo, um ciclone, que se encontra a cerca de 3 mil quilômetros gerou ventos de até 83.5 km/h”, explica a meteorologista Marlene Leal.

Nesta quinta, cariocas se assustaram com a ressaca e contabilizaram prejuízos causados pelos fortes ventos. Árvores caídas dificultavam o tráfego na Estrada Grajaú-Jacarepaguá e na Avenida Abelardo Bueno, na Barra. Na Rua São Clemente, em Botafogo, e no Viaduto Brigadeiro Trompowski, na Avenida Brasil, postes atravessados na pista causaram retenções no trânsito. Os aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim operaram com a ajuda de aparelhos.

Lagoa tem melhora parcial

As cheias do mar, provocadas pela ressaca, ocasionaram a melhora da qualidade das águas da Lagoa de Freitas. Pela primeira vez em 15 dias, duas das três áreas em que são realizadas as medições da qualidade, se mostraram liberadas para a prática esportiva, de acordo com relatório diário divulgado pela Prefeitura do Rio.

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