Por tamara.coimbra

São Paulo - Após ter se mantido estável em 10,8% entre os dias 13 e 14 deste mês, o nível do Sistema Cantareira voltou a apresentar quedas sucessivas, chegando a 10,3% da capacidade nesta segunda-feira. Os dados fazem parte do levantamento diário divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Fortes chuvas nas cabeceiras do sistema na semana passada retardaram o início da utilização da segunda cota do volume morto.

De acordo com a companhia, a reserva técnica começou a ser usada no último sábado, quando o armazenamento ficou em 10,6%. O órgão informou que essa cota começaria a ser bombeada quando o nível de armazenamento ficasse abaixo de 10,7%. A primeira cota do volume morto ficou disponível em maio e a segunda, em outubro.

A média histórica de chuvas para novembro é 161,2 milímetros (mm), na região que alimenta as represas do Cantareira. O levantamento da Sabesp mostra um acumulado de 90,2 mm. Na última quinta-feira, ocorreu o maior índice pluviométrico no mês, com 24,4 mm.

O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aponta que não há previsão de precipitação forte nesta semana. Nesta quinta-feira, devem ocorrer apenas pancadas de chuva na cabeceira do sistema e chuvas mais significativas apenas no domingo.

Outros mananciais importantes no abastecimento de São Paulo apresentaram queda nesta segunda-feira. O volume armazenado no Alto Tietê, segundo mais importante no abastecimento da cidade, passou de 7,2% para 7%; no Guarapiranga, na Zona Sul da capital, o nível caiu de 34,6% para 34,4%. Também houve diminuição no armazenamento do Alto Cotia, de 29,3% para 29,1%; do Rio Grande, de 65,6% para 65,3%; e do Rio Claro, de 36% para 35,8%.

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