Por victor.duarte
Brasília - A campanha de vacinação contra sarampo e poliomielite, que terminaria nesta sexta-feira, não atingiu a meta de imunização. Por isso, o Ministério da Saúde decidiu prorrogá-la até 12 de dezembro em todo país, na tentativa de alcançar o objetivo de imunizar pelo menos 95% do público-alvo.
Iniciada dia 8 de novembro, a campanha vacinou 9,3 milhões de crianças contra poliomielite, o que representa 73,2% da meta estabelecida, e 7,1 milhões contra o sarampo, aproximadamente 65,4% do público-alvo.
As reações das vacinas oral e injetável contra a pólio são consideradas raras%2C no caso da vacina contra o sarampo%2C as reações incluem febre ou dor no local da aplicaçãoAgência Brasil

Coordenadora do Programa de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues ressaltou que, mesmo crianças com vacinação em dia, devem se imunizar na campanha, lançada para reforçar a proteção.

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A campanha contra a poliomielite é voltada para 12,7 milhões de crianças entre seis meses e cinco anos incompletos. Segundo Carla, ainda há no mundo dez países endêmicos para polio. "Então, o reforço da imunização é a forma que o Brasil tem para continuar livre da doença infectocontagiosa grave, que pode causar paralisia irreversível", salientou.
A VIP (Vacina Inativada Poliomielite) também está disponível para crianças que não começaram a ser imunizadas com as duas primeiras doses injetáveis, aos dois e quatro meses de idade.
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A vacinação contra sarampo alcançará crianças de um ano até as que ainda não completaram cinco anos. Aproximadamente 10 ,6 milhões de crianças devem ser vacinadas com a tríplice viral. Além de imunizar contra sarampo, a vacina também protege contra a rubéola e a caxumba.
Para Carla Domingues, as crianças com alergia a leite devem aguardar o chamado do Ministério da Saúde para tomar a vacina contra sarampo em outra ocasião, já que elas podem ter reações alérgicas a componetes do insumo.