Por victor.duarte
São Paulo - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), criada para investigar as denúncias de violações na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e demais universidades paulistas, foi instalada nesta quarta-feira na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) com a escolha do deputado Adriano Diogo (PT) - que propôs sua criação - para a presidência da comissão.

Para a vice-presidência da CPI foi escolhida a deputada Sarah Munhoz (PCdoB), e a relatoria ficou com o deputado Ulysses Tassinari (PV).

CPI da USP é instalada na Assembleia Legislativa de São PauloDivulgação/ USP

A CPI da USP, como é conhecida, deveria ter sido instalada nesta terça-feira, o que não ocorreu por falta de quórum. Apenas quatro dos nove deputados que compõem a CPI estiveram na sessão de terça, quando o mínimo necessário são cinco. Por isso, a instalação foi remarcada para esta quarta, e teve a participação de oito dos nove deputados membros.

Estiveram presentes os deputados Adriano Diogo (PT), Marco Aurélio (PT), Sarah Munhoz (PCdoB), Carlos Giannazi (PSOL), Ulysses Tassinari (PV), Bruno Covas (PSDB), Jorge Caruso (PMDB) e Carlos Bezerra Jr. (PSDB). O único deputado ausente foi José Bittencourt (PSD).
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Durante a primeira reunião da CPI, os deputados votaram alguns requerimentos como, por exemplo, os nomes das pessoas que serão convocadas para prestar depoimentos. Entre elas, o diretor da Faculdade de Medicina da USP Jose Otavio Costa Auler Junior.